Existe um pequeno mundo, como uma pequena ilha,
especial entre tantas que não o são.
É repleto de seres encantados, luminosos e mágicos, que podem ouvir pensamentos e sonhos, mas que não são capazes de traduzi-los em palavras que o vento possa espalhar pelos horizontes.
Por isso, esses seres, como deuses, criam Poetas ao seu redor.
É repleto de seres encantados, luminosos e mágicos, que podem ouvir pensamentos e sonhos, mas que não são capazes de traduzi-los em palavras que o vento possa espalhar pelos horizontes.
Por isso, esses seres, como deuses, criam Poetas ao seu redor.
Chegam disfarçados de pequenas borboletas, ou barulhentos pássaros coloridos. Ou aproximam-se quase invisíveis, misturados nos sons de águas mansas ou de mares turbulentos.
Só são vistos por aqueles que conhecem suas linguagens e gestos, e, principalmente, por aqueles que também têm uma pequena luz no coração, que lhes permite iluminar passagens secretas e ouvir além do compreensível.
São eles que sussurram nos ouvidos dos escribas os poemas e as histórias que viram nascer nesse mundo que percorrem. São memórias de belezas e terrores, de duelos infindos e romances improváveis, de viagens fantásticas a mundos etéreos.
E assim, no papel nascem fadas e príncipes, amantes eternos, lutas por amor e batalhas repletas de glórias.
Quando visito a pequena ilha, leio sempre vários poemas. E em cada um
deles, vejo uma parte minha descrita. Somando-os, conheço-me.
Todos são eu.
Penso nesses seres luminosos, sabendo que escutam todos os meus sonhos, e me acompanham em todos os meus anseios.
Talvez me iluminem sempre.
Então volto refeita, qual Poeta alimentada de emoção…
Todos são eu.
Penso nesses seres luminosos, sabendo que escutam todos os meus sonhos, e me acompanham em todos os meus anseios.
Talvez me iluminem sempre.
Então volto refeita, qual Poeta alimentada de emoção…
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